sábado, 6 de junho de 2015

Dismorfofobia: autoimagem distorcida leva à busca incessante por mudanças


Pacientes apresentam uma preocupação desmedida com a aparência e realizam um número exagerado de cirurgias plásticas

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher

Foto: Getty Images/ Dicas de Mulher

Para algumas pessoas, olhar-se no espelho pode ser uma verdadeira “tortura”. Isso porque, mais do que estarem insatisfeitas com a própria imagem, elas se percebem de uma maneira equivocada, e tendem a procurar, assim, quantas vezes forem necessárias, soluções em cirurgias plásticas e tratamentos estéticos para mudar o que as incomoda.

Parece simplesmente um “vício de beleza”, mas não é tão simples assim… Essa rejeição da própria imagem esconde uma doença psiquiátrica importante: a dismorfofobia corporal (ou síndrome dismórfica).

Marco Cassol, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que a dismorfofobia é uma distorção da autoimagem do paciente. “Ou seja, ele tem uma imagem distorcida dele mesmo. Esse problema geralmente está associado a algum outro transtorno psiquiátrico. O mais comum é o TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo), mas há também vários outros transtornos psiquiátricos”, diz.

O diagnóstico é muito difícil e o assunto, pouco debatido até mesmo entre os médicos. Porém, embora nem todo mundo tenha noção disso, a dismorfofobia corporal tem “vítimas” famosas, como, por exemplo, o cantor Michael Jackson e o modelo Celso Santebañes, conhecido como Ken Humano.

Leia a matéria na íntegra: http://www.dicasdemulher.com.br/dismorfofobia/

Câncer de tireoide: conheça os principais sintomas da doença

A frequência em mulheres é duas vezes maior do que em homens e a tendência é que a doença ultrapasse a incidência de câncer de mama

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher

Foto: Getty Images/ Dicas de Mulher

Embora nem todo mundo tenha conhecimento e ainda considere a doença rara, o câncer de tireoide é, atualmente, a quarta neoplasia (tumor) maligna mais frequente em mulheres brasileiras.

Outro fato que chama a atenção é que: a tendência, de acordo com Carolina Ferraz, endocrinologista do Centro de Nódulos em Tireoide, do Hospital Samaritano de São Paulo, é o câncer de tireoide ultrapassar a incidência do câncer de mama.

Ludmila Koch, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que a tireoide (ou tiroide) é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano, com peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto). “Tem a forma semelhante a uma borboleta, escudo ou letra H. Está localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do ‘Pomo de Adão’ (uma cartilagem da laringe) e possui dois lobos laterais, um de cada lado da traqueia unidos na linha média por um istmo”, diz.

Carolina comenta que, quando o assunto é tireoide, a maioria das pessoas pensa apenas no excesso de peso e/ou em queda de cabelo. Mas a tiroide é responsável por regular a função de importantes órgãos, como coração, cérebro, fígado e rins, por meio da produção de hormônios.

Zika vírus: mais uma doença transmitida pelo Aedes Aegypti

Ela costuma ter lesões de pele e conjuntivite mais exuberantes que a dengue, mas raramente apresenta complicações

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher

Foto: Getty Images/ Dicas de Mulher

A dengue já é bastante conhecida entre os brasileiros, infelizmente, já acometeu muitas pessoas, de todas as faixas etárias em várias cidades do País. Especialmente devido à grande incidência da doença, a maior parte das pessoas sabe que ela é transmitida pelo Aedes Aegypti. Porém, o que nem todo mundo tem conhecimento é que o mosquito pode transmitir ainda outras doenças.
Zika vírus é um exemplo. A doença tem sintomas semelhantes aos da dengue, como, por exemplo, febre, dor de cabeça e vermelhidão.

Jaime Rocha, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica, destaca que o vírus Zika foi diagnosticado no Brasil com poucos casos confirmados na Bahia e Rio Grande do Norte. “Porém, há mais de 1.200 suspeitos”, diz.

O infectologista explica que, no mundo, os primeiros diagnósticos da doença são do final da década de 40 em Uganda (país da África), em uma floresta denominada Zika. “Por não ser uma doença de notificação obrigatória no continente africano, e por ser autolimitada (tem um período limitado e determinado), os números reais sobre a doença não são conhecidos”, diz.


Leia a matéria na íntegra: http://www.dicasdemulher.com.br/zika-virus/

Pílula do dia seguinte: esclareça todas as dúvidas sobre o método

Ela deve ser usada somente em casos de emergência e no máximo até 72 horas após a relação sexual

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher


Foto: Getty Images/ Dicas de Mulher


Métodos anticoncepcionais são técnicas simples utilizadas por quem pretende manter relações sexuais sem correr o risco de engravidar. Entre os principais métodos contraceptivos estão a pílula, o uso de camisinha, o diafragma e o DIU.

Porém, apesar dessas e outras opções, existem casos em que a mulher acaba recorrendo à chamada “pílula do dia seguinte”. E é a partir daí que costumam surgir várias dúvidas, como, por exemplo: este método é realmente eficaz? Quando deve ser utilizado? Pode oferecer problemas à saúde? Como funciona?

Primeiramente, é fundamental lembrar que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, ou seja, a pessoa deve recorrer a ele somente em situações de real emergência. O ideal é se prevenir anteriormente e/ou durante a relação sexual para evitar a gravidez num momento não desejado da vida.

Apesar disso, é fato que o uso da pílula do dia seguinte é mais comum do que deveria. Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra e Diretor Clínico da Clínica Mãe, e Paula Fettback, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe, comentam que, no Brasil, estima-se que aproximadamente 20 a 30% das mulheres recorram à pílula do dia seguinte de uma maneira regular.

“Este dado é bastante preocupante, uma vez que a pílula do dia seguinte não serve como método de anticoncepção e, sim, para casos de urgência”, destacam os profissionais.

Leia a matéria na íntegra:http://www.dicasdemulher.com.br/pilula-do-dia-seguinte/

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Esclerose múltipla: o que é, sintomas e tratamentos

Foto: Thinkstock
Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher

A maioria das pessoas já ouviu falar da esclerose múltipla, mas poucas conhecem seu significado e saberiam identificar alguns de seus sintomas.

Embora seja lembrada quase sempre como uma doença rara, a esclerose apresenta alta prevalência em alguns lugares do mundo. No Brasil, estima-se que existam cerca de 30 mil casos. Grandes hospitais, como por exemplo o Albert Einstein, em São Paulo, possuem equipe especializada para tratar a doença.

Abaixo, Rodrigo Barbosa Thomaz, neurologista do Catem (Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla) da Santa Casa de São Paulo e também do Centro de Tratamento de Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einstein – Programa Einstein de Neurologia, explica o que é a doença e quais são seus tratamentos.

O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, de caráter desmielinizante, que afeta, na maioria dos casos, indivíduos jovens na faixa de 20 e 40 anos e é mais comum em mulheres. É responsável por um ataque do sistema imunológico à estrutura do cérebro ou/e da medula espinhal chamada de mielina.

“A mielina é a ‘capinha’ que reveste os prolongamentos dos neurônios, por onde passa o impulso nervoso que vai comandar determinadas funções do nosso organismo. Dessa forma, a doença significa a presença de múltiplas áreas afetadas no cérebro e na medula espinhal, de inflamação da bainha da mielina”, explica Rodrigo Barbosa Thomaz.

Como a doença se manifesta?

O neurologista Rodrigo Thomaz explica que a doença, no geral, surge em forma de surtos, que variam de indivíduo para indivíduo. “Uma pessoa pode ter uma perda de visão, por exemplo, ou sentir a vista embaçada, ter dores para mexer os olhos etc. Nesse caso, deverá procurar atendimento médico, e ali é verificado se se trata de uma inflamação do nervo óptico. Se comprovada a inflamação, este é um sintoma muito comum para iniciar a doença”, diz.

A esclerose pode ainda se manifestar afetando a medula espinhal, que comanda os movimentos do corpo. “A pessoa pode ter perda de força numa perna ou nas duas, nos braços, ou até nos quatro membros, associada ou não a formigamentos; problemas na sensibilidade – não sentindo a temperatura, não sentido dor etc. Ou ainda, pode ter dificuldade para urinar ou incontinência urinária e de evacuação”, explica o neurologista Rodrigo Thomaz.

De olho nesses sintomas, o profissional deverá investigar se são mesmo resultados de uma inflamação comum da doença e ainda, dar atenção a outros pontos cérebro, verificando se não existem mais áreas afetadas.

11 maus hábitos de maquiagem que você deve excluir da sua vida

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher, em 2/08/2013


Foto: Thinkstock

Base, pó, lápis de olho, batom, gloss… São inúmeros os produtos de maquiagem que são vistos pelas mulheres como grandes aliados na hora de deixá-las mais bonitas para o dia a dia.

Porém, todo cuidado é pouco! Se os produtos – que têm como finalidade realçar a beleza da mulher – não forem usados corretamente, podem gerar efeito contrário e fazê-la passar vergonha por aí!

Abaixo, você confere 11 maus hábitos de maquiagem que devem ser excluídos da vida de qualquer mulher:

1. Usar o lápis preto de forma errada

Na opinião do maquiador Rodrigo Salles, um dos erros mais comuns que a maioria das mulheres comete é “passar lápis preto somente na linha d’água dos olhos, sem sombra, sem rímel e achar que está maquiada”.

Outro uso equivocado do lápis preto, de acordo com o maquiador, é passá-lo na sobrancelha, o que deixa a expressão muita pesada.

20 alimentos que podem substituir o uso de anti-inflamatórios

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher, em 09/09/2013.


Foto: Thinkstock
A maioria das pessoas, quando sente uma dor de cabeça ou outro tipo de dor, opta logo por tomar um anti-inflamatório.
De acordo com Viviane Yance, endocrinologista na clínica Vivid, esse tipo de medicamento pode ser tomado em casos de inflamação aguda ou crônica como amigdalite, artrites etc. Pode ainda ser usado como analgésico para dores musculares, por exemplo, e também como antitérmico em casos de febre.
Porém, o uso excessivo e prolongado deste tipo de medicamento pode causar muitos problemas, conforme destaca a endocrinologista Viviane Yance. “Dispepsia (dor crônica ou recorrente no abdome superior e sensação de plenitude e saciedade precoce durante a alimentação. Pode ser acompanhada de distensão abdominal, eructação, náuseas ou azia), gastrite, hemorragia e úlcera gástrica são alguns dos efeitos colaterais que podem surgir”, diz. Outros são: “vômitos, alergias como coceira na pele ou manchas vermelhas e insuficiência renal”, acrescenta a médica.
De acordo com a endocrinologista, uma forma de diminuir o uso de anti-inflamatórios é substituí-los por analgésicos como dipirona ou paracetamol, por exemplo. Além disso, existem alguns alimentos que podem contribuir na ação anti-inflamatória.
Abaixo você confere uma lista com esses alimentos que, em alguns casos, podem substituir o uso de anti-inflamatório – o que, automaticamente, evitará maiores problemas de saúde, como os citados acima.