segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Esclerose múltipla: o que é, sintomas e tratamentos

Foto: Thinkstock
Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher

A maioria das pessoas já ouviu falar da esclerose múltipla, mas poucas conhecem seu significado e saberiam identificar alguns de seus sintomas.

Embora seja lembrada quase sempre como uma doença rara, a esclerose apresenta alta prevalência em alguns lugares do mundo. No Brasil, estima-se que existam cerca de 30 mil casos. Grandes hospitais, como por exemplo o Albert Einstein, em São Paulo, possuem equipe especializada para tratar a doença.

Abaixo, Rodrigo Barbosa Thomaz, neurologista do Catem (Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla) da Santa Casa de São Paulo e também do Centro de Tratamento de Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einstein – Programa Einstein de Neurologia, explica o que é a doença e quais são seus tratamentos.

O que é a esclerose múltipla?

A esclerose múltipla é uma doença neurológica, de caráter desmielinizante, que afeta, na maioria dos casos, indivíduos jovens na faixa de 20 e 40 anos e é mais comum em mulheres. É responsável por um ataque do sistema imunológico à estrutura do cérebro ou/e da medula espinhal chamada de mielina.

“A mielina é a ‘capinha’ que reveste os prolongamentos dos neurônios, por onde passa o impulso nervoso que vai comandar determinadas funções do nosso organismo. Dessa forma, a doença significa a presença de múltiplas áreas afetadas no cérebro e na medula espinhal, de inflamação da bainha da mielina”, explica Rodrigo Barbosa Thomaz.

Como a doença se manifesta?

O neurologista Rodrigo Thomaz explica que a doença, no geral, surge em forma de surtos, que variam de indivíduo para indivíduo. “Uma pessoa pode ter uma perda de visão, por exemplo, ou sentir a vista embaçada, ter dores para mexer os olhos etc. Nesse caso, deverá procurar atendimento médico, e ali é verificado se se trata de uma inflamação do nervo óptico. Se comprovada a inflamação, este é um sintoma muito comum para iniciar a doença”, diz.

A esclerose pode ainda se manifestar afetando a medula espinhal, que comanda os movimentos do corpo. “A pessoa pode ter perda de força numa perna ou nas duas, nos braços, ou até nos quatro membros, associada ou não a formigamentos; problemas na sensibilidade – não sentindo a temperatura, não sentido dor etc. Ou ainda, pode ter dificuldade para urinar ou incontinência urinária e de evacuação”, explica o neurologista Rodrigo Thomaz.

De olho nesses sintomas, o profissional deverá investigar se são mesmo resultados de uma inflamação comum da doença e ainda, dar atenção a outros pontos cérebro, verificando se não existem mais áreas afetadas.

11 maus hábitos de maquiagem que você deve excluir da sua vida

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher, em 2/08/2013


Foto: Thinkstock

Base, pó, lápis de olho, batom, gloss… São inúmeros os produtos de maquiagem que são vistos pelas mulheres como grandes aliados na hora de deixá-las mais bonitas para o dia a dia.

Porém, todo cuidado é pouco! Se os produtos – que têm como finalidade realçar a beleza da mulher – não forem usados corretamente, podem gerar efeito contrário e fazê-la passar vergonha por aí!

Abaixo, você confere 11 maus hábitos de maquiagem que devem ser excluídos da vida de qualquer mulher:

1. Usar o lápis preto de forma errada

Na opinião do maquiador Rodrigo Salles, um dos erros mais comuns que a maioria das mulheres comete é “passar lápis preto somente na linha d’água dos olhos, sem sombra, sem rímel e achar que está maquiada”.

Outro uso equivocado do lápis preto, de acordo com o maquiador, é passá-lo na sobrancelha, o que deixa a expressão muita pesada.

20 alimentos que podem substituir o uso de anti-inflamatórios

Tais Romanelli

* Matéria publicada originalmente no Dicas de Mulher, em 09/09/2013.


Foto: Thinkstock
A maioria das pessoas, quando sente uma dor de cabeça ou outro tipo de dor, opta logo por tomar um anti-inflamatório.
De acordo com Viviane Yance, endocrinologista na clínica Vivid, esse tipo de medicamento pode ser tomado em casos de inflamação aguda ou crônica como amigdalite, artrites etc. Pode ainda ser usado como analgésico para dores musculares, por exemplo, e também como antitérmico em casos de febre.
Porém, o uso excessivo e prolongado deste tipo de medicamento pode causar muitos problemas, conforme destaca a endocrinologista Viviane Yance. “Dispepsia (dor crônica ou recorrente no abdome superior e sensação de plenitude e saciedade precoce durante a alimentação. Pode ser acompanhada de distensão abdominal, eructação, náuseas ou azia), gastrite, hemorragia e úlcera gástrica são alguns dos efeitos colaterais que podem surgir”, diz. Outros são: “vômitos, alergias como coceira na pele ou manchas vermelhas e insuficiência renal”, acrescenta a médica.
De acordo com a endocrinologista, uma forma de diminuir o uso de anti-inflamatórios é substituí-los por analgésicos como dipirona ou paracetamol, por exemplo. Além disso, existem alguns alimentos que podem contribuir na ação anti-inflamatória.
Abaixo você confere uma lista com esses alimentos que, em alguns casos, podem substituir o uso de anti-inflamatório – o que, automaticamente, evitará maiores problemas de saúde, como os citados acima.